Author: Ingrid Oliveira

No último sábado (24/5), a equipe de Eletrofisiologia do Hospital Madre Teresa organizou o Simpósio de Arritmias Cardíacas junto à Sociedade Mineira de Cardiologia, evento de grande relevância científica que reuniu especialistas do Brasil para debater temas atuais da cardiologia.

Durante o simpósio, foram abordadas questões como o manejo das arritmias ventriculares em corações estruturalmente normais, com o Dr. Carlos Eduardo de Souza Miranda, e a estimulação do sistema de condução para prevenção e tratamento da insuficiência cardíaca, apresentada pelo Dr. Daniel Soares Sousa, que também atuou como moderador na mesa sobre fibrilação atrial, discutida em sua mais avançada perspectiva. Outro destaque foi a palestra sobre as “5 ondas malignas do ECG”, com o Dr. Mitermayer Reis Brito, um conceito inovador, com o objetivo de facilitar o diagnóstico e a compreensão clínica dessas condições.

A participação da equipe reforça o compromisso do HMT com a atualização constante e a excelência na assistência em cardiologia, reafirmando seu protagonismo na área.

No dia 22 de maio, durante o evento de posse da nova Diretoria Executiva da UBQ, o Hospital Madre Teresa foi reconhecido pelos 11 anos de parceria com a União Brasileira para a Qualidade (UBQ), entidade sem fins lucrativos que há quatro décadas contribui para o desenvolvimento sustentável da sociedade, das organizações e das pessoas, promovendo o debate de ideias e a disseminação de práticas de gestão da qualidade.

Desde 2013, o HMT é associado à UBQ, mantendo um compromisso contínuo com a qualidade e a melhoria dos processos. Ao longo desses anos, a instituição não apenas apoiou a UBQ, mas também se beneficiou com a participação em grupos de estudo, palestras, cursos, treinamentos e encontros técnicos, promovendo o crescimento técnico e estratégico de seus profissionais.

“É muito gratificante esse reconhecimento pela parceria com uma instituição tão renomada como a UBQ, a qual apoiamos e que tem colaborado significativamente na construção de uma jornada sob o prisma da gestão da qualidade.” – Waldirene Batista, Coordenadora da Gestão Integrada da Qualidade e representante do HMT no evento.

Essa parceria é mais um exemplo de como o HMT segue comprometido com a excelência, o aprendizado contínuo e o fortalecimento da cultura da qualidade.

O Dr. Rodrigo de Castro Bernardes, cirurgião cardiovascular do corpo clínico do Hospital Madre Teresa, foi convidado pelo Instituto do Coração (InCor), maior centro de cirurgia cardíaca da América Latina, para ministrar uma aula sobre a técnica de Oclusão da Falsa Luz na Dissecção da Aorta.

Desenvolvida no Hospital Madre Teresa, pela equipe da AoCor (Centro de Alta Complexidade para Tratamento da Aorta e do Coração), sob a condução do Dr. Rodrigo, a técnica tem apresentado resultados clínicos expressivos e atraído olhares da comunidade médica nacional.

Ao fim da apresentação, o Dr. Fábio Jatene agradeceu pessoalmente pela contribuição científica e formalizou um convite especial: a realização de uma cirurgia demonstrativa no InCor, consolidando uma nova ponte de cooperação entre as instituições.

“É muito gratificante ver uma técnica criada aqui sendo reconhecida e acolhida por centros de referência como o InCor. Isso é fruto de muito estudo, dedicação e trabalho em equipe”, afirmou Dr. Rodrigo.

Parabéns, doutor! Sua trajetória inspira e reafirma seu compromisso com a inovação, o cuidado e a excelência em saúde.

⠀🔹 Sobre o Dr. Rodrigo de Castro Bernardes:

É um dos maiores especialistas em Aorta e TAVI do Brasil. Criador da prótese conhecida como “Anel de Castro Bernardes”, uma técnica pioneira de implante de prótese endovascular dentro da luz da Aorta, foi um dos primeiros profissionais no mundo a realizar essa técnica. Formado pela Faculdade de Medicina da UFMG em 1980, é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular – SBCCV e da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular – SBACV. É coordenador do Centro de Tratamento das Doenças da Aorta de Minas Gerais, chefe dos serviços de Cirurgia Cardiovascular e Cirurgia da Hipertensão Pulmonar do Hospital Madre Teresa. É membro fundador e coordenador do AoCor.

Na correria do dia a dia, muitas pessoas encaram o exercício físico como uma forma de aliviar o estresse e cuidar da saúde. Mas quando surge aquela dor de cabeça incômoda, bate a dúvida: será que é seguro treinar mesmo assim? Na coluna EQUILÍBRIO da Revista Boa Forma, o neurocirurgião Dr. Gustavo Cardoso de Andrade esclarece essa questão com orientações importantes sobre quando a atividade física pode ser mantida – e quando é sinal de alerta.

Pode treinar com dor de cabeça?

Sim, desde que o desconforto não esteja intenso a ponto de atrapalhar a prática de atividade física.

Nesses momentos, o recomendado é manter o padrão habitual de exercícios físicos, sem aumentar a intensidade ou a duração, ou optar por práticas mais leves.

O treino é totalmente contraindicado nos casos em que a dor de cabeça aparece de maneira aguda ou é forte demais, especialmente se a pessoa não tiver um histórico médico claro sobre a causa do incômodo.

Também é motivo de alerta quando a dor de cabeça está associada a outros sintomas, entre eles fala confusa, fraqueza, dificuldade para movimentar o corpo, visão turva e episódios de vômitos.

Diante dessas situações, o melhor a se fazer é procurar atendimento médico de urgência, pois o problema pode indicar quadros de maior gravidade e que exigem tratamento imediato.

Kyoto, antiga capital imperial e uma das cidades mais tradicionais do Japão, foi palco de um importante evento internacional dedicado à inovação na medicina: o 3° Congresso Global de Cardiologia (Global Congress on Cardiology 2025). Realizado em março deste ano, teve seis principais palestrantes, entre eles o Dr.  Mitermayer Reis Brito, coordenador do Departamento de Arritmias e Eletrofisiologia Cardíaca do Hospital Madre Teresa.

O evento reuniu especialistas de universidades, centros de pesquisa e hospitais de diversos países para compartilhar avanços científicos e promover colaborações na área da Cardiologia. Durante sua apresentação, Dr. Mitermayer abordou o uso da inteligência artificial combinada à análise de alterações no eletrocardiograma para identificar pacientes com maior risco de morte súbita, taquicardias malignas, síncope e insuficiência cardíaca.

“As alterações no eletrocardiograma, quando associadas a algoritmos de inteligência artificial, podem oferecer uma abordagem mais precisa na prevenção e no tratamento de doenças cardíacas relacionadas a processos inflamatórios, como sarcoidose e amiloidose, além de condições genéticas, Doença de Chagas e outras enfermidades sistêmicas. O eletrocardiograma é a janela do coração. Através dele é possível fazer o diagnóstico de várias arritmias, as anormalidades e doenças do coração. Ele é a ferramenta mais próxima do médico e de mais fácil acesso para orientar o diagnóstico e o tratamento do coração. E a inteligência artificial é uma importante aliada nesse processo”, ressalta Dr. Mitermayer.

Artigo inovador

O convite para participar do congresso surgiu a partir da repercussão de um artigo publicado pelo Dr. Mitermayer, intitulado “As Cinco Ondas Malignas da Eletrocardiografia”. Ele propõe um conceito inovador ao reunir cinco síndromes arritmogênicas hereditárias com padrões eletrocardiográficos distintos, com o objetivo de facilitar o diagnóstico e a compreensão clínica dessas condições.

Pela originalidade da abordagem, o artigo ganhou destaque no portal científico ResearchGate e é um dos pontos de vista mais visitados desde a sua publicação, em 2023, nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia, principal periódico de divulgação científica na área cardiovascular em nosso país.

Confira o artigo na íntegra: https://abccardiol.org/wp-content/uploads/articles_xml/0066-782X-abc-120-03-e20220649/0066-782X-abc-120-03-e20220649.x95083.pdf

A Drª Larissa Lopes de Souza, ortopedista, traumatologista e Preceptora de Osteometabólica no HMT, participou do XVII CBOOM, onde ministrou a palestra “Densitometria Óssea: Interpretação, VFA & TBS”. A médica também foi convidada para o podcast promovido pela Brace Pharma em parceria com a ABOOM, compartilhando sua experiência clínica e acadêmica em osteometabolismo.

📌 Entenda a importância do tema abordado por Dra. Larissa:

A osteoporose, doença osteometabólica mais comum em adultos, tem ganhado atenção crescente diante do envelhecimento da população. Ela é caracterizada pela redução da densidade e da qualidade dos ossos, aumentando o risco de fraturas mesmo com pequenos traumas. É considerada uma doença silenciosa, já que geralmente não causa dor até que ocorra uma fratura.

Segundo a International Osteoporosis Foundation (IOF), uma fratura por osteoporose acontece a cada três segundos no mundo. As mais graves, como as de quadril, apresentam altos índices de mortalidade nos meses subsequentes. No Brasil, fatores como sedentarismo, baixo peso, tabagismo, uso de certos medicamentos e doenças crônicas estão entre os principais riscos associados à doença.

O exame mais utilizado para o diagnóstico é a densitometria óssea (DXA), considerado padrão-ouro por sua precisão e segurança. O exame também ajuda na avaliação da composição corporal e do risco de fraturas. Ele é indicado especialmente para mulheres a partir dos 65 anos e homens a partir dos 70, ou antes, quando existem fatores de risco.

💡 A prevenção é essencial: exposição ao sol, prática regular de atividades físicas, alimentação rica em cálcio e vitamina D, além do acompanhamento médico, são medidas fundamentais para preservar a saúde óssea. Identificar e tratar a osteoporose precocemente pode evitar fraturas e garantir mais qualidade de vida no envelhecimento.

O ortopedista Eduardo Frois está participando, nesta semana, nos Estados Unidos, de um dos mais renomados cursos internacionais sobre cirurgia de revisão de prótese do joelho: o Revision Knee Masters Course, promovido pela Maxx Orthopedics. O evento reúne grandes referências da ortopedia mundial e proporciona dois dias intensos de aprendizado teórico e prático.

Representando o Brasil ao lado de outros três colegas, Dr. Eduardo Frois mergulha em uma imersão focada nas técnicas mais avançadas e nas inovações relacionadas aos procedimentos de revisão, cirurgias de alta complexidade que exigem preparo técnico apurado, constante atualização e precisão. A participação do especialista reforça o compromisso do Hospital Madre Teresa com a excelência assistencial e com a valorização do conhecimento. A cirurgia de artroplastia total do joelho tem crescido exponencialmente, com projeções globais que apontam para um aumento superior a 600% nos próximos anos.

Só no HMT, são realizadas mais de 700 artroplastias por ano, sendo 40% com o auxílio de tecnologia robótica, área em que o hospital se destaca como líder em Minas Gerais e no Brasil. Com o aumento expressivo desses procedimentos, cresce também a demanda por cirurgias de revisão, essenciais para garantir longevidade, qualidade de vida e segurança aos pacientes. Por isso, encontros como esse são fundamentais para o desenvolvimento de novas habilidades, troca de experiências e ampliação de conexões internacionais que impactam diretamente na prática clínica.

Atualização, técnica e excelência caminham juntas e o HMT segue na vanguarda da ortopedia nacional.

Nos dias 25 e 26 de abril, o Anestesiologista Rodrigo de Lima e Souza, coordenador do Serviço de Dor e responsável pelo CET no Hospital Madre Teresa, participou ativamente do SAESP 2025 (Sociedade de Anestesia de SP), um dos mais importantes congressos de anestesiologia do Brasil (COPA).

No evento, realizado em São Paulo, o Dr. Rodrigo atuou como instrutor da sessão “Meu paciente convulsionou após bloqueio regional: o que faço agora?”, promovida pelo SAESP SIM+. Além disso, foi palestrante em dois momentos na COPA BLOCK:

• “Adjuvantes na anestesia regional: evidências atuais” – destacando os principais fármacos utilizados como adjuvantes nos bloqueios, com foco em eficácia, segurança e prevenção da dor crônica pós-operatória;
• “Bloqueios de resgate na SRPA” – abordando estratégias para controle da dor pós-anestesia regional, com foco em segurança, funcionalidade e analgesia eficaz na sala de recuperação pós-anestésica.

 Com base em estudos atualizados e experiência prática, o médico reforçou a importância da educação continuada, da multimodalidade analgésica e do uso criterioso de adjuvantes para melhorar a recuperação do paciente e prevenir complicações.

A participação do Dr. Rodrigo reafirma o compromisso do HMT com a excelência no ensino, pesquisa e assistência em Anestesiologia.

A enfermeira da Unidade de Terapia Intensiva Mônica Ferreira Bruzaferro concluiu seu mestrado com um importante estudo voltado para a qualificação da assistência de Enfermagem em ambientes de alta complexidade. O trabalho foi realizado em nossa Unidade Coronariana e teve como foco o aprimoramento do registro do Processo de Enfermagem, uma etapa essencial para a segurança do paciente, a continuidade do cuidado e a valorização da prática profissional.

Intitulado “Registro do processo de enfermagem em uma unidade coronariana do hospital privado de Belo Horizonte: Estudo de Implementação”, o artigo relata a experiência de aplicação da metodologia PDSA (Planejar, Fazer, Estudar, Agir) como ferramenta para diagnosticar e melhorar os registros realizados pela equipe de Enfermagem. Como resultado do projeto, foi elaborada uma cartilha educativa que apoia os profissionais no dia a dia, com orientações práticas e linguagem acessível.

Além de contribuir para a qualidade da assistência, o estudo destaca o papel estratégico da Enfermagem na construção de processos mais seguros, organizados e centrados no paciente.

De acordo com a Gerente de Enfermagem, Elisangela Brunetti: “A iniciativa da enfermeira Mônica representa o compromisso da nossa equipe com a excelência na assistência. Ao fortalecer o registro do Processo de Enfermagem, especialmente em uma unidade tão crítica como a coronariana, damos um passo importante para garantir segurança, qualidade e valorização da prática profissional. Projetos como esse refletem a essência do cuidado no HMT: técnico, humano e continuamente aprimorado.”

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A voz é uma das nossas principais formas de expressão. É por meio dela que cantamos, ensinamos, conversamos e transmitimos emoções. Cuidar da saúde vocal é cuidar da nossa qualidade de vida.

A VOZ É A EXPRESSÃO DA ALMA!

Na Campanha Nacional da Voz 2025, queremos reforçar a importância dos cuidados com a voz e dos bons hábitos diários para manter uma voz saudável.

De acordo com o otorrinolaringologista e cirurgião de cabeça e pescoço, Dr. João Batista de Oliveira Andrade:

“Uma voz saudável é aquela clara, sem falhas e compreensível socialmente, e bem adaptada a cada pessoa. Em geral, ela acompanha as características físicas, o gênero e a idade de cada pessoa ao longo da vida.”

📌 DIA DE FALAR SOBRE CUIDADOS COM A VOZ:

Hidrate-se! A água é essencial para o bom funcionamento das cordas vocais.

Alimente-se bem. Uma dieta equilibrada ajuda a manter a saúde de todo o corpo – inclusive da voz.

Evite o cigarro. O tabagismo é um dos maiores vilões da laringe e pode causar lesões graves como o Câncer da Laringe e da garganta! Quando o cigarro associado ao uso do álcool, há um aumento muito maior na chance do desenvolvimento de câncer na região da garganta e em outros órgãos!

Nada de esforço exagerado. Gritar, falar alto por muito tempo ou falar sem pausas pode causar danos às suas Cordas Vocais!

🚨 Atenção aos sinais: Rouquidão persistente por mais de 15 dias, pigarro, tosse frequente, dor para engolir e falta de ar não são normais. Se esses sintomas durarem mais de 15 dias, procure um especialista.

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❤️ Sua voz te acompanha por toda a vida. Cuide bem dela!