Evento abordou temas relevantes da área e contou com a presença de médicos de várias partes do Brasil

Foi realizado no Centro de Desenvolvimento, Ensino e Pesquisa do HMT (CDEP), o II Simpósio de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular do Hospital Madre Teresa. O evento teve como tema “O papel das novas tecnologias nas cardiopatias complexas” e contou com a presença de quase 200 participantes entre médicos, acadêmicos de medicina e profissionais de saúde de outras áreas.

Nas dezoito aulas ministradas, foram discutidos diversos temas fundamentais da medicina cardiovascular de alta complexidade como as cardiopatias estruturais, intervenções percutâneas da valva mitral e as inovações para abordagem das cardiopatias complexas. A novidade este ano foi uma sessão dedicada ao tratamento da hipertensão pulmonar e do tromboembolismo pulmonar, condições as quais o Madre Teresa é uma referência nacional.

O Coordenador Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do HMT Dr. Marcos Marino, evidenciou a importância dos assuntos abordados, bem como a expertise do Hospital Madre Teresa nos tratamentos. “O evento foi um sucesso e foi muito importante o encontro com os ex-residentes da Instituição. Os assuntos foram tratados em mais alto nível e tivemos um dia completo de atividades científicas com interação de todos os colegas. Já temos data programada para o próximo, que será em abril de 2025”, afirma.

O Simpósio contou com um grande número de convidados externos como o Dr. Adriano Caixeta, da Escola Paulista de Medicina, Dr. Marden Tebet, do Hospital e Maternidade Brasil (SP), Dr. Túlio Leite, do Instituto do Coração do Triângulo Mineiro, Dr. Said Assaf Neto, presidente de intervenções extra-cardíacas da SBHCI e o Dr. Antônio Bahia, vice-presidente da Sociedade Mineira de Cardiologia.

“Foi uma oportunidade ímpar de aproximação entre a equipe da Cardiologia, Hemodinâmica e Arritmologia do HMT. Como residente, foi muito bom conhecer colegas mais experientes e gratificante a troca de conhecimentos e de demandas. Foi uma experiência que, com certeza, vai agregar à qualidade assistencial dos nossos pacientes”, afirma Jéssica de Paula, residente da Hemodinâmica do HMT.

O Dr. Bruno Nascimento, membro da equipe da Hemodinâmica e da Cardiologia Intervencionista do HMT, afirma que o Simpósio tem se tornado um marco do Departamento de Cardiologia do Hospital Madre Teresa. “O evento tem papel importante para o Departamento de Cardiologia como forma de promover a disseminação do conhecimento científico para o corpo clínico, residentes e comunidade médica, além de ser estratégia para disseminar as ações do Hospital Madre Teresa no sentido da assistência de ponta, vocação pela inovação e, acima de tudo, a abordagem humanizada e centrada nos resultados para o paciente”, conclui.

Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do HMT

O Departamento de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Hospital Madre Teresa, coordenado pelo Dr. Marcos Marino, é formado por renomados cardiologistas intervencionistas, eletrofisiologistas e neuroradiologistas. O serviço iniciou suas atividades na década de 90 e, desde então, tem alcançado expressivo progresso no tratamento endovascular de diversas cardiopatias e tratamento do Acidente Vascular Cerebral (AVC). A especialidade é responsável por realizar diversos procedimentos, tais como: cateterismos cardíacos, infarto agudo do miocárdio, angioplastias coronarianas, carotídeas e de ramo intracraniano, estudos eletrofisiológicos, implante de stents cardíaco e intracraniano, angiografias, embolizações, trombectomia. Nesse contexto, é possível destacar o implante de prótese valvar aórtica (TAVI), procedimento pelo qual o Hospital é pioneiro no estado de Minas Gerais e referência nacional com seu Heart Team.  Em 2020, o Hospital Madre Teresa inaugurou a nova sala de Hemodinâmica, espaço que conta com tecnologia de ponta do equipamento Azurion 7 e do avançado software Clarity. A tecnologia permite realizar os procedimentos intervencionistas com mais precisão e agilidade, além de promover a diminuição no tempo do exame em até 20%, reduzir a dose de radiação e contraste em até 85%, tanto para paciente quanto para a equipe.