Doação de órgãos: precisamos falar sobre isso

O Brasil atingiu a marca de 14,9 mil transplantes no primeiro semestre de 2025, segundo o Ministério da Saúde. Apesar de ser o maior resultado da série histórica, o tema precisa ser melhor difundido para ampliar as esperanças de mais de 80 mil pessoas que aguardam por um transplante em nosso país.

Para sensibilizar sobre o assunto, compartilhamos esta matéria.

Seja um doador de órgãos

Um único doador pode salvar cerca de oito vidas. Mas, infelizmente, a cada 14 pessoas que podem doar, pelo menos 4 se tornam doadoras de verdade.

Podem ser doados os órgãos coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, além de medula óssea, tecidos como a córnea, pele, ossos e valvas cardíacas.

Para ser um potencial doador basta comunicar à família o desejo de doação.

Um exemplo além das estatísticas

A colaboradora do Hospital Madre Teresa Vanuza Gonçalves conhece de perto essa realidade. Seu filho Rafael foi salvo pela doação. “Tudo começou com uma dor nas pernas. Pensamos que fosse algo simples, ele foi avaliado por médicos do Hospital Madre Teresa e de outra unidade de saúde e descobrimos que tinha distrofia muscular de Becker, uma condição genética. Por dez anos, enfrentamos essa síndrome. E em setembro do ano passado, um novo sintoma acendeu o alerta: dor no peito. O coração de Rafael estava comprometido e precisava de um transplante”, relembra.

De setembro a janeiro, foram várias internações em diferentes hospitais. Ele ficou extremamente debilitado, foi colocado em um balão intra-aórtico e não podia levantar da cama. “No dia 17 de janeiro, recebi a ligação do MG Transplantes dizendo que encontraram um coração compatível. Rafael era prioridade na fila pela gravidade do quadro. Era a resposta que eu pedi a Deus. Ele ficou internado por um mês e, desde então, tem tido uma recuperação surpreendente. Voltou a trabalhar e o novo coração está saudável. Recentemente, renovei minha identidade e fiz questão de me declarar doadora de órgãos. Eu sou uma mãe feliz porque meu filho está vivo, porque alguém disse o SIM para salvá-lo”, diz.

CIHDOTT do Hospital Madre Teresa

A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do Hospital é formada por uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, psicólogos e outros profissionais da saúde. Sua missão é organizar, acompanhar e humanizar todas as etapas que envolvem a doação de órgãos e tecidos.

O papel da comissão começa com a identificação ativa de pacientes internados com critérios clínicos compatíveis com a morte encefálica, condição fundamental para a possibilidade de doação. A partir desse momento, a CIHDOTT atua garantindo que o diagnóstico de morte encefálica seja feito de maneira ética, técnica e em conformidade com os protocolos e a legislação vigente.

“A CIHDOTT atua como um elo fundamental entre a assistência e o processo de doação de órgãos. Na rotina da UTI, nosso papel envolve a identificação precoce de potenciais doadores, o suporte clínico adequado, a vigilância ativa dos critérios de morte encefálica e o acolhimento humanizado às famílias. Esse trabalho impacta diretamente os pacientes e seus entes, pois promove dignidade no fim da vida, respeito à autonomia e à decisão familiar, além de permitir que a solidariedade se transforme em esperança para outras vidas”, explica Amanda Dias, enfermeira intensivista da CIHDOTT.

Além disso, a comissão é responsável pela organização dos processos e rotinas internas que envolvem a doação, como a avaliação clínica, os exames complementares e a comunicação com a Central Estadual de Transplantes. Outro aspecto essencial do trabalho da CIHDOTT é o acolhimento às famílias dos potenciais doadores. Em um momento de extrema dor e fragilidade emocional, a equipe oferece suporte, escuta qualificada e informações claras, respeitando o tempo e as decisões de cada família.

“Essas conversas são conduzidas com muita empatia, cuidado e escuta ativa. Antes de qualquer abordagem sobre doação, garantimos que a família compreenda plenamente o diagnóstico de morte encefálica. Após esse entendimento, a equipe multiprofissional – incluindo psicólogos, enfermeiros e membros da CIHDOTT – realiza um acolhimento individualizado, respeitando o tempo e as crenças da família. Nosso foco é oferecer apoio, esclarecer dúvidas e permitir que a decisão seja feita com serenidade”, afirma Amanda.

A identificação de um potencial doador e a condução do processo não são tarefas simples. Enfrentar desafios como a manutenção clínica adequada e a superação de mitos sobre doação exige preparo e sensibilidade.

“Reconhecer o potencial doador no momento certo, assegurar a manutenção clínica adequada até a doação e, acima de tudo, conduzir a comunicação com a família são etapas delicadas que exigem preparo, empatia e tempo. Outro ponto importante é a superação de mitos e desinformações que ainda existem sobre o processo de doação”, completa Amanda.

O diagnóstico de morte encefálica é realizado com máxima responsabilidade. “O Hospital Madre Teresa segue rigorosamente a legislação brasileira e as diretrizes do Conselho Federal de Medicina. O protocolo é conduzido por dois médicos diferentes, com a realização de exames clínicos e complementares. Todo o processo é documentado em prontuário com transparência, ética e, sobretudo, cada etapa é comunicada à família de forma clara e respeitosa, garantindo compreensão e segurança ao longo de todo o procedimento.”

O cuidado humanizado faz parte do compromisso do Hospital Madre Teresa com a ética e o respeito à vida. E, para além do momento da doação, a CIHDOTT também tem papel educativo dentro da instituição com a promoção de treinamentos, jornadas científicas e eventos sobre morte encefálica, abordagem familiar e manutenção do potencial doador.

A integração entre os setores também é um dos pilares para o sucesso do programa de doação de órgãos. “A UTI é o ambiente onde o potencial doador está, portanto, a sensibilidade da equipe intensivista em reconhecer e sinalizar esses casos é o primeiro passo. Quando há comunicação efetiva, protocolos claros e um olhar humanizado, o processo flui com mais segurança e agilidade. O sucesso dos transplantes começa na identificação e se consolida com a atuação conjunta e comprometida de todos os envolvidos”, afirma Amanda.

A doação de órgãos é um gesto de amor que transcende a dor. Cada doador é um herói silencioso – e nós honramos essa missão com respeito, ética e gratidão.  

Saiba mais sobre doação de órgãos: https://www.gov.br/saude/pt-br/campanhas-da-saude/2024/doacao-de-orgaos

Hospital Madre Teresa aprimora estrutura para atendimentos ambulatoriais

Mensalmente, o Centro de Especialidades do Hospital Madre Teresa realiza, em média, 16 mil consultas. Visando garantir ainda mais qualidade, conforto e segurança aos nossos clientes, o serviço acaba de ser expandido para um prédio em frente ao Hospital, nos possibilitando dimensionar melhor os atendimentos, bem como concluir as reformas no atual Centro de Especialidades.

No dia 25/08/2025, foram inaugurados cinco novos consultórios, os quais funcionarão a partir do dia 1º de setembro.

Os consultórios foram planejados cuidadosamente, dispondo de arquitetura ampla e moderna. Inicialmente serão disponibilizados para sete especialidades:

✅ Clínica Médica
✅ Dermatologia
✅ Endocrinologia
✅ Gastroenterologia
✅ Geriatria
✅ Infectologia
✅ Reumatologia

O espaço contempla também, um novo Call Center, garantindo maior agilidade nos agendamentos e atendimentos.

Marcação de consultas: (31) 3339-8000 / 3995-8080
Endereço: Avenida Raja Gabaglia 1093, 11º andar

Estamos on para você!

O Hospital Madre Teresa disponibilizou um canal de atendimento por WhatsApp para que os pacientes e acompanhantes possam interagir do quarto com agilidade e comodidade.

Por meio do WhatsApp (31) 3339-8455 é possível:

  • solicitar serviços de Manutenção, Rouparia, Higienização, Nutrição, TI, Pastoral da Saúde;
  • registrar elogios, sugestões ou reclamações;
  • falar com o SOU – Serviço de Ouvidoria;
  • agendar consulta e exame.

O novo canal está disponível. 

Nossa vocação é cuidar de você!

HOSPITAL MADRE TERESA SE DESTACA EM EVENTO INTERNACIONAL COM CIRURGIA DE JOELHO AO VIVO, INÉDITA NO BRASIL

O Hospital Madre Teresa foi representado com excelência no 1º Masters’ Course Brasil, evento internacional focado em artroplastia de joelho promovido pela multinacional indiana Meril, referência mundial em tecnologia e inovação na Ortopedia com mais de 35 subsidiárias próprias em países como Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Rússia, África do Sul, Bangladesh e Turquia. O médico ortopedista Dr. Eduardo Frois, especialista em cirurgia do joelho e membro da equipe de Ortopedia do Hospital Madre Teresa, participou ao lado dos colegas Dr. Luiz Fernando Machado e com Dr Marco Antonio Percopi, formando a única equipe brasileira presente no encontro.

Além de representar a ortopedia mineira no cenário nacional e internacional, a equipe realizou uma cirurgia ao vivo transmitida para profissionais de todo o país, diretamente do Centro Cirúrgico do Hospital Madre Teresa, compartilhando conhecimento, técnicas avançadas e experiências práticas.

“Tivemos a honra de, além de apresentar casos e participar de discussões teórico-práticas, realizarmos uma cirurgia ao vivo, levando nosso conhecimento a diversos profissionais e contribuindo para o desenvolvimento do melhor cuidado junto ao paciente”, afirma Dr. Frois.

O evento, que também contou com apresentações, painéis interativos e treinamentos práticos em laboratório, reforça o compromisso do Hospital Madre Teresa com a inovação, a excelência e a atualização constante de suas equipes médicas para oferecer o que há de mais moderno em assistência ortopédica.

NEUROCIRURGIÃO DO HMT SE DESTACA EM LIVERPOOL

Somente 3 bandas brasileiras foram escolhidas para participar

Além da medicina, o neurocirurgião Ricardo Delfino também exerce outra grande paixão: tocar em sua banda. Há aproximadamente 1 ano nascia a “Deeboys”. Criada para participar do festival em Liverpool/Inglaterra chamado de International Beatleweek em agosto de 2024, a banda conta com músicos do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais.

O convite para a participação no festival, dedicado 100% aos Beatles, foi totalmente irrecusável e rendeu para a banda um total de 10 shows em 6 dias consecutivos. Afinal, tocar na cidade natal da banda mais famosa do mundo, os Beatles e, sem dúvidas, para poucos.

“Sabíamos que a seleção para escolher quais bandas participam é extremamente rigorosa, então nós consideramos uma grande honra receber essa convocação e prontamente aceitamos o desafio”, conta o médico Ricardo Delfino. Ainda de acordo com médico, o convite foi uma grande oportunidade para esse grupo de músicos que performaram nos mesmos palcos e locais que fizeram parte da história da banda Beatles, como o famoso Cavern Club.

Somente 3 bandas brasileiras foram escolhidas para participar. Ao todo, foram 25 países diferentes, como Japão, EUA, Suécia, Japão, Indonésia, Argentina, dentre outros). “É uma grande experiência tocar com a interação e energia incrível que vem da plateia, composta por fãs de mais de 40 países, que passam uma semana só festejando e celebrando a memória e as músicas dos Beatles”, comenta o médico. A música mais tocada pela banda foi “Twist and Shout”, seguidas de “Please, Please Me” e “A Hard Day´s Night”.

História para contar

O prestígio de apresentar em um evento desse porte é duradouro. Afinal, quem toca na “International Beatleweek” fica memorado nos anais e registros históricos do evento, que acontece anualmente desde 1977. “Seria como um selo de qualidade que traz reconhecimento imediato na comunidade de bandas que fazem tributo a Beatles, tendo certamente muitas oportunidades e convites para participar de eventos musicais relacionados ao tema em outros locais do Brasil e no exterior, além da possibilidade de voltar a tocar no mesmo festival novamente algum ano próximo”, vibra o médico.

HOSPITAL MADRE TERESA CONTA COM UM DOS MAIORES CENTROS DE REFERÊNCIA EM CIRURGIAS CARDIOVASCULARES DA AMÉRICA LATINA, O AOCOR

O Centro de Alta Complexidade para Tratamento da Aorta e do Coração – AoCor – localizado no Hospital Madre Teresa é um dos maiores centros de referência em cirurgias da Aorta e do coração da América Latina.

O AoCor construiu uma história de sucesso há mais de 35 anos, antes como Centro Especializado em Cirurgia Cardiovascular e Centro de Tratamento dos Aneurismas de Aorta, onde todos os médicos da equipe atual se formaram e permaneceram sempre com o mesmo compromisso: oferecer soluções para casos complexos com uma abordagem centrada no paciente.

Equipe
Até hoje, dentre as mais de 50 mil cirurgias, realizamos mais de 4.000 por via endovascular, na Aorta e em todos os seus segmentos, e mais de 500 TAVIs, o que reforça a expertise única dos profissionais do AoCor.
A equipe foi a primeira a obter a certificação para realização de TAVI em Minas Gerais, em 2018, e é 100% dedicada, atendendo exclusivamente no Hospital Madre Teresa. Dessa forma, sem dividir o tempo em outras clínicas, consultórios e hospitais, sempre que um paciente precisar, um médico da equipe AoCor estará de prontidão.
Coordenados pelo cirurgião Rodrigo de Castro Bernardes, os cirurgiões Fernando Roquette Reis, Luiz Cláudio Moreira Lima, Ernesto Lentz S. Monteiro e Marcelo Braga Ivo tem um propósito claro e estabelecido: para o AoCor, não importa a complexidade do caso, nós vamos dar um jeito.

Sempre em busca da melhor alternativa clínica para os pacientes, o AoCor une a experiência sólida de um time especializado com o arrojo para resolver qualquer desafio imposto por enfermidades da Aorta e do coração.

Integração
O Centro conta também com uma equipe multidisciplinar que avalia cuidadosamente cada caso e trabalha de forma integrada com as demais especialidades do Hospital Madre Teresa, entre elas Cardiologia, Hemodinâmica, Anestesiologia, Nefrologia e Terapia Intensiva. Sempre visando oferecer ao paciente um diagnóstico preciso, cuidado amplo e dedicação exclusiva, além de assistência em todas as suas necessidades durante o tratamento.

Toda a infraestrutura do Hospital Madre Teresa e tecnologia de ponta asseguram cirurgias e procedimentos menos invasivos e uma recuperação mais rápida para os pacientes.

Estrutura
As Salas Hibridas do AoCor estão entre as primeiras e mais modernas da América Latina. Os espaços contam com angiógrafos de última geração, ecocardiograma 3D e duplex scan, que representam o que existe de mais atual em tecnologia para cirurgias de aorta, cardíacas e vasculares.

Toda essa tecnologia permite realizar os procedimentos intervencionistas com mais precisão e agilidade, além de promover a diminuição no tempo do exame em até 20%, redução da dose de radiação e contraste em até 85%, tanto para pacientes, quanto para a equipe. Além disso, os equipamentos proporcionam um dos maiores campos de visão para aquisição de imagens em alta resolução.


Tratamentos
Doenças da Aorta
TAVI
Revascularização do miocárdio
Plastias e trocas valvares
Cardiopatias congênitas
Angioplastia pulmonar
Tromboendarterectomia pulmonar
Doença vascular periférica -Angioplastia Periférica
Arritmias cardíacas
Marca-passo
Cardiodesfibrilador implantável
Ressincronizador

No AoCor, você está em boas mãos.

MÉDICOS DO HOSPITAL MADRE TERESA SÃO DESTAQUE NO 33º CONGRESSO DA SOCIEDADE MINEIRA DE CARDIOLOGIA

Médicos do HMT participaram dos principais simpósios

Entre os dias 27 e 29 de junho, a equipe de Cardiologia do Hospital Madre Teresa (HMT) foi destaque no 33º Congresso da Sociedade Mineira de Cardiologia. O evento, que ocorreu no Centro de Convenções da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), teve a presença de cerca de 750 participantes – 50% a mais do que no ano passado – entre cardiologistas, residentes, acadêmicos, médicos de outras especialidades e demais profissionais de saúde de todo o Brasil.

Durante três dias, o Congresso contou com mais de 180 conferências, mesas redondas, sessões científicas, colóquios, apresentações de casos clínicos e simpósios nacionais e internacionais para falar sobre as principais novidades em diagnósticos, tratamentos, patologias, intervenções e o que há de mais moderno na área.

Além das apresentações, o Congresso contou com a categoria “Tema Livre” que recebeu quase 300 trabalhos de médicos e residentes, os quais 10 eram dos profissionais do HMT. A equipe de Arritmia e Eletrofisiologia, representada pelo Dr. Daniel Soares Sousa, recebeu o prêmio de 2º lugar na categoria com o trabalho “Estimulação do Sistema de Condução: resultado de 4 anos de experiência”.

Segundo o Dr. Daniel, o trabalho foi sobre um tipo diferente de marcapasso, com uma técnica nova, que visa estimular o coração de uma forma mais fisiológica e harmônica, a fim de diminuir os efeitos colaterais de longo prazo causados pelos marcapassos de estimulação mais artificial, como dilatação do coração e insuficiência cardíaca.

A equipe de Eletrofisiologia e Arritmiologia do Hospital Madre Teresa é uma das mais experientes do Brasil na nova técnica e, para o trabalho, foram 4 anos de pesquisa e 146 casos de marcapasso com estimulação do sistema de condução, uma das maiores experiências do país. 

“Nosso trabalho contou sobre a experiência desses 4 anos de técnicas cirúrgicas e mostrou que os desfechos foram muito positivos. Fomos agraciados com o Prêmio de 2º melhor trabalho do Congresso. Isso mostra que o HMT trabalha com excelência não só na assistência, mas também no ensino e na pesquisa, e tudo isso para beneficiar de melhor forma o paciente. É uma forma de consagrar todo o trabalho e esmero que a equipe tem feito para mostrar que fazemos uma medicina de ponta e comparada aos melhores centros de arritmia do mundo”, afirma.

Segundo a Dra. Bárbara Marino, cardiologista do HMT, o Congresso é considerado um dos mais abrangentes e importantes do país, e é uma forma de atualização científica com cardiologistas de renome nacional e também do cenário mineiro. “ O Congresso é uma forma de sabermos das principais novidades e ficamos felizes de o Hospital Madre Teresa ter uma participação de destaque, com profissionais apresentando sessões de peso e também ganhando prêmios pelos excelentes trabalhos”, afirma.

Lançamento e sorteio de livros

Durante o evento, a equipe do HMT fez o sorteio dos livros “Desmistificando o Eletrocardiograma” de autoria do Dr. Mitermayer Reis Brito e também do livro “Síndromes Coronarianas Agudas”, que é lançamento e está em sua 4ª edição, escrito pelo Dr.Roberto Marino e de co-autoria da Dra. Bárbara Marino. “Ficamos muito felizes em lançar essa 4ª edição, pois são décadas de experiência e de muito trabalho aqui no HMT e, nessa atualização, mostramos isso de uma forma didática não só para os cardiologistas, mas também clínicos e residentes que vão poder entender nossos protocolos de tratamento e a experiência do nosso serviço”, afirma Dra. Bárbara Marino.

Estande do HMT

Tradicionalmente, o estande do Hospital Madre Teresa foi um dos mais visitados, contou com um ambiente agradável com café para os participantes e localização privilegiada no evento. Na televisão instalada, foram transmitidos vídeos de divulgação das equipes de Cardiologia, Hemodinâmica e também Cirurgia Cardiovascular, com ênfase no Centro de Alta Complexidade para Tratamento da Aorta e do Coração, AOCOR.

Sobre a Cardiologia do HMT

Há mais de 30 anos a Clínica de Cardiologia do Hospital Madre Teresa é reconhecida por sua expertise e excelência em atendimentos. A especialidade possui uma estrutura cardiológica abrangente, com todos os procedimentos cardiovasculares realizados na própria instituição e com funcionamento integrados entre os diversos setores: Hemodinâmica, Unidade Coronariana – UCO, Internação, Emergência, Ambulatório, Ecocardiograma, Eletrofisiologia e demais exames cardiológicos. 

Reunião multidisciplinar da oncologia torácica do Hospital Madre Teresa completa 5 anos

Encontro é um diferencial e traz grandes benefícios para o atendimento e tratamento dos pacientes

No mês de junho, a reunião multidisciplinar da oncologia torácica do Hospital Madre Teresa completa 5 anos, um marco importante na história da equipe e também do HMT.

O encontro, hoje online, teve início de forma presencial em 2019 e foi capitaneado pelo Dr. Leonardo Brand, cirurgião torácico e coordenador da reunião, que conta com um time de diversas especialidades.

O radiologista Dr. Pedro Lopes, um dos participantes, afirma que a reunião se tornou um fórum crucial para a troca de conhecimentos e experiências para promover as melhores práticas na oncologia torácica no HMT. 

“As apresentações de casos clínicos nos permite expor desafios e compartilhar a responsabilidade de decisões para situações complexas, enriquecendo o aprendizado mútuo e abrindo novas perspectivas para o tratamento individualizado. Essa troca contribui para a tomada de decisões mais precisas, beneficiando diretamente os pacientes”, afirma o radiologista.

Em entrevista, o Dr. Leonardo Brand explica como surgiu a ideia do encontro e o porquê ele é tão importante para os pacientes e para o HMT. 

De onde surgiu a necessidade de fazer uma reunião semanal para analisar os casos dos pacientes oncológicos do HMT?

O câncer de pulmão sempre foi um dos cânceres de maior letalidade no mundo, então antigamente, um paciente com doença avançada tinha uma perspectiva de vida muito pequena. Com o tempo, foram sendo descobertas novas estratégias de tratamento e medicamentos e percebemos que que a doença não é a mesma em todo mundo. Existem vários tipos diferentes de câncer de pulmão, e mesmo cada tipo diferente tem outras subdivisões. 

Dessa forma, percebemos que não existe um médico só capaz de dizer qual é o tratamento a ser feito. Resolvemos unir um grupo de médicos englobando várias frentes e daí surgiu a ideia das reuniões multidisciplinares, as quais várias especialidades opinam com o seu nível de conhecimento sobre aquele caso específico e o grupo chega à conclusão de qual melhor conduta ter com o paciente. 

Por isso, hoje consideramos o tratamento como uma terapia individualizada. Identificamos muito bem qual o subgrupo aquele paciente se encaixa para conseguirmos oferecer o melhor tratamento possível, mais personalizado.

E como aconteceu a escolha da coordenação do encontro?

Para uma reunião com um grupo grande de pessoas acontecer, precisamos delegar função de coordenação. Já tínhamos um exemplo aqui no hospital, que funciona há 30 anos, que é a reunião multidisciplinar da pneumologia, e adaptamos para a oncologia torácica.

Vimos que a figura de alguém que está sempre coordenando a reunião, quem fala o horário, qual caso vai ser discutido, alguém tinha que assumir essa função e eu comecei dessa forma por uma questão de praticidade mesmo. Eu estou no hospital todos os dias e em contato com todas essas outras especialidades, então eu comecei coordenando e continuo até hoje. 

Mas, é importante lembrar que o coordenador não tem a função de ser a palavra decisiva no caso do paciente, a palavra decisiva é do grupo. Ele tem simplesmente a função de fazer a reunião funcionar. 

Como são discutidos os casos e como a reunião funciona?

A reunião acontece online, todas as sextas-feiras, de 7h às 8h da manhã, dura exatamente uma hora impreterivelmente e a discussão dos casos é bem objetiva. Quem leva o caso, leva uma apresentação muito sumária que são as dúvidas específicas naquela condução. Discutimos diagnóstico, qual o estágio do câncer, qual melhor estratégia e, como são muitos pacientes, discutimos muitos casos mais de uma vez. E não falhamos. Literalmente toda semana fazemos, independente se é feriado, se não é, porque o paciente precisa ser tratado, né? Então, o grupo funciona.

Quais são as especialidades envolvidas e quantas pessoas participam?

Temos cirurgia torácica, oncologia, radiologia, radiooncologia, patologia, pneumologia, medicina nuclear, cuidados paliativos e as concierges, que são quem vão conduzir os pacientes por todas essas áreas que a gente definir.

Via de regra, participam de 15 a 20 pessoas como uma rotina. Dependendo do caso, às vezes outros colegas vêm, nos procuram até de outras cidades de outras regiões. E pela facilidade de ser online, eles têm a liberdade de apresentar o caso deles na nossa reunião. É uma solicitação de ajuda mesmo. E o interessante é que nossa reunião ela é oficial do HMT, feita pelos meios oficiais, gravada, fica um documento oficial do paciente. Então, podemos recorrer às gravações para ver o que foi discutido naquele caso, temos todo esse cuidado não só científico, mas prático e resolutivo. 

Quais são os benefícios para o paciente de um encontro como esse com decisões tomadas em conjunto?

O benefício para o paciente é inquestionável, porque já existe uma série de trabalhos científicos mostrando que o paciente que tem seu caso discutido em uma reunião multidisciplinar vive mais com os tratamentos oferecidos. 

Conseguimos também um diagnóstico mais rápido e de menor custo, porque ele é direcionado especificamente para aquilo que vai dar resultado para o paciente. Além disso, ele se sente muito seguro, uma vez que sabe que tem um grupo de médicos qualificados que estão tratando dele e todas essas pessoas envolvidas já conhecem o caso porque passaram pela reunião a qual todos opinavam. Então, não tem o risco de ele chegar e ter alguém que vai falar algo diferente daquela pessoa que encaminhou, porque já foi tudo organizado antes. 

E os benefícios para o serviço do HMT?

Para o serviço também é excepcional, porque à medida que reunimos um grupo de diversos especialistas, começamos a detectar quais são as dificuldades que cada um desses colegas passa, dificuldade inclusive estrutural que possa ter no setor, e aí vamos chegando às soluções de como resolver esses problemas estruturais. Percebemos que todo o serviço de oncologia cresceu muito, a reunião foi algo muito importante, não tenho dúvida.

Coordenador da Clínica da Dor do HMT é destaque em Congresso na Argentina

Dr.Rodrigo de Lima está entre os três únicos representantes brasileiros no evento.

Entre os dias 23 e 25 de maio, o Coordenador da Residência em Anestesiologia e da Clínica da Dor do Hospital Madre Teresa Dr. Rodrigo de Lima, foi convidado para realizar um workshop no Congresso Latino Americano de Anestesia Regional e Dor, em Buenos Aires, Argentina.

O Congresso foi focado no tratamento de dor aguda pós-operatória e crônica, e o anestesiologista foi o único representante convidado do HMT e um dos únicos do Brasil. Em espanhol, ministrou o workshop com o tema “Bloqueios de parede abdominal guiado por ultrassom”. “Foi uma experiência muito interessante devido à presença de argentinos, peruanos e bolivianos muito dispostos a aprender”, afirma.

Após o Congresso, o Dr. Rodrigo de Lima teve a oportunidade de visitar o Museu da Anestesia na sede da Federação Argentina de Anestesiologia, onde encontrou grandes relíquias sobre a origem da anestesia.

Coordenador do Departamento de Arritmias e Eletrofisiologia Cardíaca do Hospital Madre Teresa traz atualizações de importante congresso nos Estados Unidos.

Evento, que é o maior do mundo, teve como um dos temas mais relevantes o uso da Inteligência Artificial

Entre os dias 16 e 19 de maio, o coordenador do Departamento de Arritmias e Eletrofisiologia Cardíaca do Hospital Madre Teresa Dr. Mitermayer Reis Brito, participou do maior congresso de arritmias do mundo, o Heart Rhythm Society 2024 – Congresso de Arritmias Cardíacas da Sociedade Americana – em Boston, Estados Unidos.  

O Dr. Mitermayer afirma que um dos temas mais relevantes do Congresso foi a participação da Inteligência Artificial (IA) como elemento essencial no mapeamento tridimensional, o que leva à melhor localização dos focos das arritmias e à evolução dos cateteres e fontes de energia, ferramentas que chegam até os focos com mais precisão e eficácia para a cura da maioria das arritmias cardíacas. 

“ A IA, juntamente com as novas tecnologias, têm papel fundamental na cura definitiva da maioria das arritmias numa única sessão de procedimento,evitando internações hospitalares e custos maiores”, afirma. 

Além da crescente participação dessa tecnologia, também foi possível conhecer uma nova fonte de energia para a cauterização dos focos de arritmias, o Pulse Field Ablation (PFA) – que apresenta mais eficácia para a cura das alterações cardíacas.

Outro tópico importante foi a nova modalidade de marcapasso –  dispositivo eletrônico cardíaco implantável – o Cardiac Contraction Modulation (CCM), mais uma opção de tratamento da insuficiência que tem uma maneira diferente de estimular o coração, e é usado em subgrupos de pacientes que não respondem à medicamentos e que não são candidatos à marcapassos específicos para ressincronizar o órgão. 

Dessa forma, o coordenador explica que os tratamentos com medicamentos não têm a mesma eficácia da ablação – tratamento com cateteres no interior do coração –  e da implantação de marcapassos. “A maioria das arritmias cardíacas são decorrentes de anormalidades genéticas ou adquiridas com doenças crônicas e do envelhecimento, fatores que demandam uso contínuo dos medicamentos e antiarrítmicos, além dos seus efeitos colaterais. A ablação e uso dos marcapassos especiais, podem levar à melhora significativa das arritmias, além da cura definitiva e do salvamento de vidas”, completa.

Universidade de Michigan

Após o congresso em Boston, Dr. Mitermayer esteve por uma semana na Universidade de Michigan, uma das Universidades mais importantes do mundo, principalmente nas áreas de arritmias e eletrofisiologia, onde fez parte de sua formação e frequenta há 25 anos para se atualizar sobre conhecimentos técnicos e novas tecnologias utilizadas no tratamento das arritmias, como ablação de fibrilação atrial, taquicardia ventricular e os implantes de marcapasso.

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