Hospital Madre Teresa amplia serviço de Odontologia Hospitalar

Sempre focados na saúde e bem-estar do paciente, o Hospital Madre Teresa (HMT) ampliou o serviço de Odontologia Hospitalar a todos os pacientes internados na instituição. Antes os cuidados eram restritos apenas aos pacientes da UTI Clínica, UTI Cirúrgica e Unidade Coronariana – UCO.

A equipe composta por três profissionais é responsável por promover a higiene oral diária dos pacientes. O serviço realiza, em parceria com as demais equipes multidisciplinares, um conjunto de protocolos – boas práticas que proporcionam mais segurança assistencial. Um deles está ligado a prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica a qual o paciente muitas vezes é submetido.

A higiene oral realizada pelos cirurgiões dentistas do HMT é direcionada para o tratamento de lesões da mucosa oral que muitas vezes aparecem durante o período de internação, e também na resolução de ocorrências comuns a área como, por exemplo, fraturas, remoção de aparelhos ortodônticos, exodontias e restaurações, quando necessárias.
Covid – 19 e seus desafios “Com o agravamento da pandemia, a necessidade do atendimento ao paciente com Covid-19 em UTI, enfermaria e apartamento passou a ser de suma importância, no controle de lesões da mucosa, causados pelo próprio coronavírus ou por infecções secundárias, como candidíase oral e herpes, que interferem na nutrição do paciente”, comenta o coordenador da equipe, Dr. Antônio Carlos Braga Ramos.

O coordenador explica ainda que a equipe tem atuado de maneira expressiva com os pacientes pós-covid.  “Seja nos quartos, através de interconsultas ou na UTI Clínica, a Odontotologia faz a diferença no controle das infecções oportunistas que causam lesões de boca, debilitando e dificultando a recuperação desse paciente de maneira sistêmica”, diz.

Tilt Test: você sabe o que é?

O Tilt Test é exame complementar importante na investigação de desmaios

O Tilt Test ou Teste de Inclinação é um exame não invasivo utilizado na investigação de síncope (desmaios). Síncope é a perda transitória de consciência associada a queda ou não (pré – sincope) e de recuperação rápida e espontânea, precedida de sintomas ou sinais como sudorese, palidez e náuseas. O Tilt Test também é útil para esclarecer casos de quedas não presenciadas e relatos de tonteiras recorrentes em idosos.

A sincope do tipo vasovagal, muito comum em jovens e não associada a problemas cardíacos, é geralmente diagnosticada através do Tilt Test. Os fatores desencadeantes desse tipo de síncope estão ligados a mudança postural, manter-se de pé por tempo prolongado, exposição ao calor e ao estresse emocional. Apesar do bom prognóstico, inicialmente, a síncope já foi descrita como preditor de pior qualidade de vida. Porém, o fato do paciente entender o seu mecanismo e os sintomas que a precedem durante a execução do Tilt Test leva a melhora da qualidade de vida. Assim, o paciente pode adotar medidas que previnam a progressão dos sintomas que resultam na perda de consciência.

Como é realizado o Tilt Test
O exame possui duração em torno de 1 hora e contempla duas fases diferentes. Na primeira fase o paciente permanece deitado em uma maca específica para a realização do exame, com apoio para os pés e cintos de segurança. Após o registro de parâmetros basais (frequência cardíaca (FC) e pressão arterial (PA), a mesa é inclinada a 70º. A monitorização contínua do eletrocardiograma e intermitente da PA é feita até o término do exame, acompanhando-se o relato de sintomas do paciente.

Caso não ocorram sintomas espontaneamente na 1ª etapa, segue-se a administração do medicamento para aumentar a sensibilidade do exame (fase de sensibilização farmacológica). Caso ocorram sintomas de queda de PA e/ou de FC associada a sintomas, a maca é imediatamente retornada à posição inicial (deitada) e o quadro é revertido imediatamente.

O HMT disponibiliza o Tilt Test no setor de Métodos Gráficos, sob supervisão da Dra. Cláudia Madeira e da Dra. Izabela Nascimento. Para agendar ligue: (31) 3339 – 8455.

Serviço de Endoscopia do Hospital Madre Teresa realiza procedimento raro de colangioscopia

Neste mês a equipe do serviço de Endoscopia do Hospital Madre Teresa – HMT, coordenada pelo Dr. Roberto Motta, realizou um raro procedimento de colangioscopia com litotripsia a laser. O procedimento foi guiado de forma on-line pelo Dr. Ângelo Ferrari, médico do Hospital Israelita Albert Einstein e Prof. Adjunto da Disciplina de Gastroenterologia da Universidade Federal de São Paulo.A colangioscopia é um procedimento inovador e de alta complexidade no qual é possível visualizar diretamente os ductos das vias biliares e pancreática (bileopancreáticos). Segundo os especialistas, essa técnica é pouco invasiva, possui relevante grau de assertividade e recuperação rápida e ainda pode evitar procedimentos de grande porte. TecnologiaPara a realização da cirurgia, a equipe do HMT utilizou o SpyGlass – um sistema de imagem e de terapia de alta resolução composto por um SpyScope. Trata-se de um cateter acoplado ao duodenoscópio e a uma vídeo-processadora própria, que acessa diretamente os canais bileopancreáticos, e assim estuda de maneira mais direcionada as enfermidades que acometem tais regiões.“Essa tecnologia nos proporciona realizar o diagnóstico diferencial de lesões e estenoses indeterminadas ou qualquer anormalidade nas paredes dos ductos, com a visualização direta ou através de biópsias dirigidas. Também é extremamente importante salientar a utilização do SpyScope para guiar na terapia dos grandes cálculos coledocianos. Para este procedimento, além da utilização do SpyScope, pode-se utilizar uma unidade de terapia a laser com cateter para a fragmentação dos cálculos”, explica o coordenador da equipe.

De acordo com o Dr. Ângelo Ferrari do Hospital Israelita Albert Einstein a colangioscopia com litotripsia a laser foi o tratamento mais indicado no caso da paciente idosa atendida pela equipe do HMT, por se tratar de um procedimento pouco invasivo. “Com esse equipamento é possível entrar na via biliar e realizar uma avaliação mais aprofundada do cálculo e seu devido tamanho e, com a utilização de uma fibra ótica, é possível fragmentá-lo com laser. Uma vez fragmentado ele pode ser retirado com manobras habituais da colangiografia endoscópica. Com esse processo é possível resolver o caso da paciente sem a necessidade de um trauma cirúrgico”, explica o médico. Equipe do serviço de Endoscopia do HMT que atuou no procedimento:

  • Dr. Roberto Motta Pereira – Coordenador do Serviço de Endoscopia.
  • Dr. Ricardo Castejon Nascimento
  • Dr. Walton Albuquerque
  • Dra. Renata Figueiredo Rocha
  • Dr. Rodrigo Albuquerque Carreiro